Hippie (ex-cocacólatra)

"Hippie (ex- cocacólatra)"

E ai! Cheguei Chegando... Eu toô noutra agora. Minha nóia é "baseada" nas coisas naturais da vida... não me entendam mal (RSRSRS) "tudo demais tem limite", como diz a letra da música brega do CONDE.
tudo em excesso prejudica o organismo... (dá uma pausa cinicamente e continua)
Eu sou suspeito pra falar (RSRSRS!)...minha primeira vez foi numa festa de aniversário, eu tinha por volta de 6 anos,. A mesa decorada com bolo brigadeiros, canudinhos de camarão e como eu era rechonchudinho nessa época queria me manter desse jeito!(RSRSRS!)
Como em toda festinha de criança tem um moleque querendo beslicar algo (EU), minha surpresa foi uma garrafa com líquido preto parecendo lama, mas tava na mesa dos doces (???) então devia ser gostosa, ou era sacanagem da galera!!!
Bem, serviram as crianças (bolo, doces) e Eu tava curioso para saber se iriam dá aquela bebida, também, que mais parecia óleo queimado de carro?
Vi um garoto, maior que eu, espinhento, bebendo um copo com aquela substÂnica viscosa. Cheguei perto dele e perguntei de que gosto era. - Experimenta!- ele falou.
Então me deu um gole daquela bebida estranha. Até que o cheiro era bom, tipo xarope doce, borbulhinhas na lingua e tudo!
Quase que ponho para fora (pelo nariz)...
Mas, de repente, aquela sensação de ter-me empanturrado de doces e salgadinhos...(praticamente tirei a barriga da miséria)... icou para trás me senti leve por dentro e as sensação só foi quebrada por causa de um arroto (involuntário, claro!)
E além de descobrir uma maneira de ter mais espaço para o rango no bucho, ainda poderia soltar um brado de leão (meu recorde ficou em média de 5 segundos! RSRSRS) Bem eu só achava as festinhas de aniversário legais se rolasse uma colinha...
Na adolescência ficou mais pesado: misturava com Vodka, rum, e até PITÙ!
Tomava uma dose e ia logo pensando na próxima. a agonia era tanta que eu olhava os copos alheios de outras mesas ou as garrafas, imaginando se tinha algo para mim e tal!
Realmente difícil de entender essa paranóia??
Era sim uma dependente, um cocacólatra!
Ainda mais, hoje em dia, seu poder aumentou tnato (não sobre mim, me libertei!) que até outros sabores e marcas aderiram ao seu monopólio.
Aind abem que já se foram meus dias de agonia como cocacólatra!

by Denilson, Rosane Jamille, Paulo Telha