quinta-feira, fevereiro 20, 2014












"Caído"

Era uma vez um menino que havia caido do céu.
Ele estava com fome mas não sabia o que era fome.
Ele estava com sêde mas não sabia o que era sêde.
Elem estava faminto e com sêde...

Ele só pensava nas coisas que ele sentia agora e em lembrar de algo a muito esquecido no seu coração: De onde eu vim?
Ele lembrou, então de repente, que no céu ele não sentia falta das coisas... das coisas que agora o questionava: a fome e a sêde, O estar só, faminto e sedento, está esquecido e sozinho... sim, sozinho!
Ele notou que estava só, que estava no mundo novo. Notou que ao chamar seus semelhantes pela vontade de pensamento estes não respodiam.
Ele estava agora além de sedento, faminto, esuqecido, só: Desesperado!
O desespero, a palavra antiga que ele só ouvia e via nos “outros” - aqueles que Ele e os seus semelhantes tem o dever, de boa vontade, de olhar por eles, orar por eles...
Os Outros vem na sua mente agora como um dos seus semelhantes mas, ele não sabe explicar... não sabe se explicar nesse mundo que havia caído.
Ele não tem, notou com pouco mais de cinco minutos no novo mundo, mais noção de tempo e espaço. Não tem mais a mesma noção que tinha no céu do espaço e tempo.
Agra ele sentia um peso. O peso da atmosfera o pressionando contra o chão, contra esta prisão cósmica do espaço; o nervosismo – algo súbto que agora regia seu desespero – o puxava para o “escuro”.
O Escuro era para ele como, os seus semelhantesnomeavam aquilo que levava, guiava, regia os seres para a morte; o esquecimento total do espírito, da essência que os outros chamava de divina. O escuro agora o perseguia nesse mundo, agora ele estava desesperado e, pela primeira vez em sua pequena infância existencial, como medo.
Começou a orar e ficou parado, nu, sujo e não entendia se o novo corpo era uma prisão.
Ele estava preso e sorria consigo mesmo, pois apreendera que o desesperar-se era errado. O está bem é o normal sentido, e, começou a espalhar o que sentia pelo seu novo corpo...
Mais calmo, começou a entender que ele algumas vezes no céu, desejava estar nesta situação.
Cair e respirar, sentir e se apoiar nos pés, e tocar as coisas do novo mundo que agora era seu, e o próprio o assolava e o abraçava com a ar de aromas enebriantes e lascivos... putridos e ao mesmo tempo desejaǘeis.
Então, assim de mansinho, lhe sobreveio uma vontade de agradecer mas, não ahvia ninguéma quem isto seria útil. Sempre que estava no céu seus pensamentos eram tocados, abraçados e tocados pelo infinito que o assolava e cobria.
O frio que assumia o ambiente, também começou a gelar sua pele, orelhas, dedos das mãos e pés, toda extensão de seu corpo agora era uma fina camada de neblina e frio. Seus dentes estremeciam e seus olhos melindravam a fechar e esconder a luz pouca que, ainda restava do dia que se acabaria logo.
A ausência de energia, com a noite que chegaria também era uma novidade que somente conhecia de vê-la e não sentí-la...


(continua...)
By Denilson