sexta-feira, setembro 23, 2011

“O homem de bem”


“O homem de bem”
O verdadeiro homem de bem é aquele que pratica a lei de justiça de amor e de caridade em sua maior pureza. Se interroga a consciência sobre seus próprios atos, pergunta a si a mesmo se não violou essa lei; se não fez o mal e se fez todo o bem que podia; se negligenciou voluntariamente uma ocasião de ser útil; se ninguém tem o que reclamar dele; enfim, se fez a outrem tudo o que quereria que se fizesse para com ele.
Tem fé em Deus, em sua bondade, em sua justiça e em sua sabedoria; sabe que nada ocorre sem sua permissão e se submete, em toda as coiss, à sua vontade.
Tem fé no futuro; por isso, coloca os bens espirituais acima dos bens temporais.
Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções, são provas ou expiações, e as aceita sem murmurar.
O homem, possuído de sentiment de caridade e de amro ao próxmo, faz o bem pelo bem, sem esperança de recompensa, retribui o mal com o bem, tome a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seu interesse à justiça.
E encontra satisfação nos benefícios que derrama, nos serviços que presta, nos felizes que faz, nas lágrimas que seca, nas consolações que dá aos aflitos. Seu primeiro movimento é de pensar nos outros antes de pensar em si, de procurar o interess do outros antes do seu próprio. O egoísta, ao contrário, calcula os lucros e as perdas de toda ação generosa.
Ele é bom, humano e benevolente para com todos, sem preferências de raças nem de crenças, porque vê irmãos em todos os homens.
Respeita nos outros todas as convicções sinceras, e não lança o anátema àqueles que não penam como ele.[...]
O homem de bem, enfim, respeita em seus semelhantes todos os direitos dados pelas leis da Natureza, com gostaria que os seus fossem respeitados.
Esta não é a enumeração de todas as qualidades que distinguem o homemde bem, mas todo aquele que se esforce em possuí-las, está no caminho que conduz a todas as outas.

From: “O Evangelho Segundo o Espiritismo”. De Allan Kardec.1978. ed. IDE. Págs,168-169