quinta-feira, agosto 11, 2011

SHOW DE DESPEDIDA DA RATOS E BARATAS !!!


SHOW DE DESPEDIDA DA RATOS E BARATAS
(A banda estará encerrando as atividades deste ano após este último evento)
 


""Aproveitamos o ensejo para agradecer a todos que nos acompanharam nessa caminhada direta ou indiretamente (produtores, ex-integrantes, namoradas, esposas, família, amigos, galera das rodas, galera que cantou nos shows, bandas que dividimos palco ou seja, VOCÊ!!!!)"" - nota dos membros da banda.
 
Segue abaixo próximo evento que a Ratos e Baratas participará com outras grandes bandas (Rebeldes Ocultos/7 dias de massacre/Transmissão Clandestina)
 
Show: TIR AGOSTO PRO ROCK
Data: 21/08/2011
Horário: 14h
Local: Pátio de evento mestre Dié - Ponte dos Carvalhos
Informações de chegada: Sr. Márcio Beer (8608-3546)

quarta-feira, agosto 10, 2011

POESIA NA PANELA III


Poesia na Panela III

“Cozinhando sinestesias...”
 
Vivência Poética Livre
Música Ao Vivo:  Pablu Leony e banda Flor de Lírio
Lançamento da 2ª Edição do Zine Panela de Barro
E a Protagonismo Público...
 
Data: 13/08
Hora: 19h.
Local: Escritório Bar e Restaurante. Av. Dr. José Rufino, nº 2153, Barro. Dentro da Galeria Hilton Center.
 
Colaboradores:
Escritório Bar e Restaurante
A Roda
Conexão Pernambuco
 
Realização: Movimento Adiante (movimentoadiante.blogspot.com)
Mais informações: Anderson Moura – 8731.5187


sexta-feira, agosto 05, 2011

Banda DIVÂ MODERNO - "Accoustic concert"


PRÓXIMO DOMINGO dia 07 de AGOSTO a banda DIVÃ MODERNO fará uma sessão acústica na livraria SARAIVA do Shopping RECIFE às 19 horas. - ... "eis que todos estão convidados a conferir as versões acústicas do repertório do grupo." - Jadiewerton, baterista.

O evento, que será aberto ao público, acontecerá no auditório da dita livraria.
abraço a todos.




Contato para show
divamoderno@gmail.com
OLINDA - PE - Brasil
81382763

http://www.oinovosom.com.br/divamoderno
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=113136623
[red]/
http://www.oinovosom.com.br/divamoderno

(www.denilsonthoughts.blogspot.com)

domingo, junho 12, 2011

oficina - poema!

“O ônibus”

Lá vem ele!
Metal, Óleo, Barulho.
Estress, Marra, Entulho.

Quando não precisamos
Ele passa vazio
Porém, sozinho não vai nem volta.

Dois o operam, em sua jornada,
Um o pilota, o outro quase nada.

Devagar e imponente
Quebra espaços entre os seus.
Rápido e cambaleante
Mastiga ruas até no breu.

Nas suas jornadas durante o dia
Finge vê, mas é guiado pelo piloto
À noite abre os olhos para que seus
Parasitas o vejam.
(Denilson Santos - texto a parti de musica-oficina em 10/06/2011)




“Coração”

Quando nos separamos
Nosso coração ficou com medo
Ele é o culpado de não seguirmos
Nossa nova vida com corações esmigalhados
E corpos semelhantes.

Mesmo assim, nascemos
Longe uma da outra.
Então, herdamos o mesmo
Gosto pela música.
Eu, com a RAZÂO, a olho.
Tu,com a EMOÇÂO, a come e regurgita.

Então, quando nos vimos
(após nos sentimos sob a chuva)
Você foi mais mastigada por ele, que queria
De novo, nos juntar.


By Denilson Santos (texto apartir do filme “A dupla vida de Weronique”)
Estilo: Alternativo / Indie

Influencias:
Oasis, Pink Floyd, Rush, The Beatles, Rolling Stones, Sonic Youth, Bush, Silverchair, The Stone Roses, Nirvana, The Who



O Divã Moderno, baseado nos conceitos de Freud, nós nos tornamos o acesso mostrando atraves de nossas musicas ao homem moderno que o mesmo precisa de uma reflexão contínua e profunda a respeito de seu tempo, sua sociedade, seus valores e suas idéias. Sendo o divã um facilitador para que isso se torne possível. A banda tem integrantes provindos de Olinda e recife, atraves das letras refletimos todo um estado de diversidade e coexistência de culturas, religião, política e arte que se dividem entre o convencionalismo e o pós-moderno, mostrando inovação e contraste da realidade a nossa volta, pois acreditamos no novo e no moderno e que ainda é possível se fazer musica de qualidade e renovação no mercado musical. Desenvolvendo um trabalho autoral e independente na cena pernambucana desde 2009, com passagens no circuito da UFPE, Casa amarela rock festival, nascedouro de peixinhos em olinda, na edição 2010 do promissor festival GBOB etapa recife entre outros locais na cena progressiva do Recife e tocou recentemente no GRITO ROCK ABC em SP. Tendo boa receptividade pelo público, e a banda vem buscando novas oportunidades no cenário local e nacional.

Veja mais
Site oficial:
http://divamoderno.webnode.com.br


Contato para show
divamoderno@gmail.com
OLINDA - PE - Brasil
81382763

terça-feira, maio 17, 2011

Allen Ginsberg X Walt Whitman

“Influencia de Walt Whitman em Allen Ginsberg”

As obras de Walt Whitman influencio vários outros autores posteriores ( e contemporaneos) à ele que se identificarm com sua crítica social aboradando temas como metafísica e filosofia, taboo sexual e poítica. Seu livro d epoemas “Leaves of Grass” se assemelha, na forma, ao que Allen Ginsberg escrevera em o “Uivo para Carl Solomon” - 'howl for Carl Solomon”.
Ambos escritos em versos livres, sem métrica, mas com qualidades visionárias. Como na literartura há um senso comum de ideias para concretizar - porém,sem demonstrar a totalidade de pensamento de uma inspiração sendo impossível de contrariar essa perspectiva – um pensamento

Allen fez, nada mais nada menos que Whitman fez com seu antecessor William Blake; uma construção de identidade corporal - no poema que fica claro em uma primeira leitura - a partir de um aprendizado anterior. A reiteração de palavras tanto em Whitman como em Allen nessas duas obras abordadas acima é clara:
who poverty and tatters and hollow-eyed and high sat
up smoking in the supernatural darkness of
cold-water flats floating across the tops of cities
contemplating jazz,
who bared their brains to Heaven under the El and
saw Mohammedan angels staggering on tene-
ment roofs illuminated,
who passed through universities with radiant cool eyes
hallucinating Arkansas and Blake-light tragedy
among the scholars of war, (Howl for Carl solomon, Allen Ginsberg)
Nota-se a repetição de “who” nos versos acima e:
It cannot fall the young man who died and was buried, Nor the young woman who died and was put by his side, Nor the little child that pee`d in at the door, and then drew back and was never seen again, Nor the old man who has lived without purpose, and feels it with bitterness worse than gall, Nor him in the poor house tubercled by run and bad disorder,..
(Song of Myself, Walt Whitman, pt 43)
a repetição de “Nor”. Como uma reinteração, por assim dizer, formando um padrão mas continuando como Verso livre.Ainda podemos fazer um paralelo do Whitman
e Ginsberg nos livros de ambos respectivos: Leaves of Grass, de Whitman, onde a
natureza individual era focada e também sua relação com a sociedade, sem
valorizar tanto seu próprios valores e sua poesia. Ele apunhalava, com extrema
honestidade, questões difíceis e inteligentes. Allen Ginsberg não menos fez
semelhante analise escrevendo sobre a complexidade do ser, drogas moral social
e sexo na America.
Alguns poemas do Leaves of Grass de Whitman
e, este especificamente abaixo, “Supermarket in California” de Allen Ginsberg mostra-nos isso:

  Supermarket in California

What thoughts I have of you tonight, Walt Whitman, for
I walked down the sidestreets under the trees with a headache


self-conscious looking at the full moon.
          In my hungry fatigue, and shopping for images, I went
into the neon fruit supermarket, dreaming of your enumerations!
          What peaches and what penumbras!  Whole families
shopping at night!  Aisles full of husbands!  Wives in the
avocados, babies in the tomatoes!--and you, Garcia Lorca, what
were you doing down by the watermelons?
         I saw you, Walt Whitman, childless, lonely old grubber, poking among the meats in the refrigerator and eyeing the grocery boys.
          I heard you asking questions of each: Who killed the pork chops?  What price bananas?  Are you my Angel?
          I wandered in and out of the brilliant stacks of cans following you, and followed in my imagination by the store detective.
          We strode down the open corridors together in our solitary fancy tasting artichokes, possessing every frozen delicacy, and never passing the cashier.
Where are we going, Walt Whitman? The doors close in an hour.  Which way does your
beard point tonight?
(I touch your book and dream of our odyssey in the supermarket and feel absurd.)
          Will we walk all night through solitary streets?
The trees add shade to shade, lights out in the houses, we'll both be lonely.
Will we stroll dreaming of the lost America of love past blue automobiles in driveways, home to our silent cottage?
          Ah, dear father, graybeard, lonely old courage-teacher, what America did you have when Charon quit poling his ferry and you got out on a smoking bank and stood watching the boat
disappear on the black waters of Lethe?

(Berkeley, 1955 , by Allen ginsberg)
By Denilson Santos

By Denilson Santos

domingo, maio 15, 2011

“SUPERMARKET IN CALIFORNIA”

“SUPERMARKET IN CALIFORNIA”
What thoughts I have of you tonight, Walt Whitman, for I walked down the sidestreets under the trees with a headache self-conscious looking at the full moon.
(Que pensamentos que eu tenho de você esta noite, Walt Whitman, por ter caminhado nas calçadas sob as árvores com enxaqueca consciente a mirar a lua cheia. )
In my hungry fatigue, and shopping for images, I went into the neon fruit supermarket, dreaming of your enumerations!
(No meu faminto cansaço, e a comprar imagens, eu fui no supermercado das frutas de néon sonhando com tuas enumerações! )
What peaches and what penumbras! Whole families shopping at night! Aisles full of husbands! Wives in the avocados, babies in the tomatoes!--and you, Garcia Lorca, what were you doing down by the watermelons?
(Que pêssegos e que penumbras! Famílias inteiras comprando à noite! Corredores cheios de maridos! Esposas nos abacates, bebês nos tomates! - e você, Garcia Lorca, o que você estava fazendo perto das melancias? )
I saw you, Walt Whitman, childless, lonely old grubber, poking among the meats in the refrigerator and eyeing the grocery boys.
(Eu vi você, Walt Whitman, sem filhos, velho vagabundo solitário, apalpando as carnes no frigorífico e olhando os garotos da mercearia.)


I heard you asking questions of each: Who killed the pork chops? What price bananas? Are you my Angel?
(Eu ouvi você fazendo perguntas do tipo: Quem fatiou as costeletas de porco? O preço das bananas? Você é meu anjo? )
I wandered in and out of the brilliant stacks of cans following you, and followed in my imagination by the store detective.
(Eu vaguei dentro e fora das brilhantes pilhas de latas seguindo você, e seguido na minha imaginação pela provisão detetivesca.)
We strode down the open corridors together in our solitary fancy tasting artichokes, possessing every frozen delicacy, and never passing the cashier.
(Nós caminhamos juntos pelos corredores abertos em nossas suculentas solitárias alcachofras, extravagante, possuindo todos os congelados deliciosos, e nunca a passar pela caixa registrador.)
Where are we going, Walt Whitman? The doors close in an hour. Which way does your beard point tonight?
(Para onde estamos indo, Walt Whitman? As portas fecham em uma hora. Qual direção que sua barba aponta, hoje à noite?)
(I touch your book and dream of our odyssey in the supermarket and feel absurd.)
(Toco o seu livro e sonho com nossa odisséia no supermercado e me sinto absurdo.)
Will we walk all night through solitary streets? The trees add shade to shade, lights out in the houses, we'll both be lonely.
(Caminharemos toda a noite por ruas solitárias? Sob árvores, somam sombras às sombras, luzes apagadas nas casas, ambos estaremos sós.)
Will we stroll dreaming of the lost America of love past blue automobiles in driveways, home to our silent cottage?
(Passearemos sonhando com a América perdida do amor passando pelos automóveis azuis nas vias expressas, o lar de nossa casa silenciosa? )
Ah, dear father, graybeard, lonely old courage-teacher, what America did you have when Charon quit poling his ferry and you got out on a smoking bank and stood watching the boat disappear on the black waters of Lethe?
(Ah, caro pai, da barba grisalha, velho solitário professor de coragem, o que a América que você tinha quando Caronte saiu engrenou sua balsa e Você saiu de um banco de fumaça e ficou vendo o barco desaparecer nas negras águas do rio Lethe?)
Berkeley, 1955. By Allen Ginsberg (tradução: Denilson Santos)