domingo, junho 12, 2011

oficina - poema!

“O ônibus”

Lá vem ele!
Metal, Óleo, Barulho.
Estress, Marra, Entulho.

Quando não precisamos
Ele passa vazio
Porém, sozinho não vai nem volta.

Dois o operam, em sua jornada,
Um o pilota, o outro quase nada.

Devagar e imponente
Quebra espaços entre os seus.
Rápido e cambaleante
Mastiga ruas até no breu.

Nas suas jornadas durante o dia
Finge vê, mas é guiado pelo piloto
À noite abre os olhos para que seus
Parasitas o vejam.
(Denilson Santos - texto a parti de musica-oficina em 10/06/2011)




“Coração”

Quando nos separamos
Nosso coração ficou com medo
Ele é o culpado de não seguirmos
Nossa nova vida com corações esmigalhados
E corpos semelhantes.

Mesmo assim, nascemos
Longe uma da outra.
Então, herdamos o mesmo
Gosto pela música.
Eu, com a RAZÂO, a olho.
Tu,com a EMOÇÂO, a come e regurgita.

Então, quando nos vimos
(após nos sentimos sob a chuva)
Você foi mais mastigada por ele, que queria
De novo, nos juntar.


By Denilson Santos (texto apartir do filme “A dupla vida de Weronique”)

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