“I HEAR AMERICA SINGING” (Eu ouço a américa a cantar)
I hear America singing, the varied carols I hear,
(Eu ouço a América cantando, as diferentes canções, Eu ouço,
Those of mechanics, each one singing his as it should be
blithe and strong,
(Aquelas de mecânicos, cada um cantando a sua, alegre e forte como deve ser,)
The carpenter singing his as he measures his plank or
beam,
( O carpinteiro a cantar a sua enquanto ele mede a sua prancha ou
viga,)
The mason singing his as he makes ready for work, or
leaves off work,
(O pedreiro cantar a sua enquanto ele está pronto para o trabalho, ou
deixa o trabalho,)
The boatman singing what belongs to him in his boat,
the deck-hand singing on the steamboat deck,
(O barqueiro a cantar o que lhe pertence em seu barco,
a plataforma a cantar no convés do navio a vapor,)
The shoemaker singing as he sits on his bench, the
hatter singing as he stands,
(O sapateiro a cantar enquanto senta em seu banco, o
chapeleiro a cantar enquanto se levanta,)
The wood-cutter's song, the ploughboy's on his way in
the morning, or at noon intermission or at sundown,
(A canção do lenhador, o Ploughboy está em seu caminho de manhã, ou no intervalo do meio-dia ou ao entardecer,)
The delicious singing of the mother, or of the young
wife at work, or of the girl sewing or washing,
(O delicioso cantar da mãe, ou da jovem esposas no trabalho, ou da menina a costurar ou lavar roupa)
Each singing what belongs to him or her and to none
else,
(Cada um canta o que pertence a ele, ou à ela e a nenhum outro)
The day what belongs to the day—at night the party of
young fellows, robust, friendly,
(O dia, o que pertence ao dia, à noite a festa dos
moços robusto, amigáveis companheiros,)
Singing with open mouths their strong melodious songs.
(A cantar com as bocas abertas suas fortes melodiosas canções.)
By Walt Whitman (tradução Denilson Santos)
domingo, maio 15, 2011
quinta-feira, maio 05, 2011
JOHN DEWEY
John Dewey (1859-1952) – americano filósofo nasceu em Burlington, na cidade agrícola de Vermont, EUA. Na infância teve uma desinteressante educação escolar, porém compensada no ambiente familiar. Estudou artes e filosofia, lecionou por alguns anos numa escola de ensino básico, escreveu sobre filosofia e educação, além de arte, religião e política.
Fiel à causa democrática, participou de vários movimentos sociais e chegou a ser chamado de comunista após ter feito uma viagem à União Soviética (atual Rússia) em 1928, a acusação, logo provou-se não ser verdadeira.
Dewey, em seu tempo, veio com toda carga de “Terra da liberdade” que a América pregava; passou pelo fim da guerra civil americana, desenvolvimento tecnológico, revolução Russa de 1917, crise financeira de 1929... Como nas idéias de Karl Marx e Engels (criadores do “Manifesto Comunista”,”O Capital”, - 1848) acreditava que no trabalho como forma de de edificação social, dizia: “Não só o trabalho como também a nutrição das habilidades específicas adquiridas pelo estudante pudessem ser integradas na sua vida como cidadão, pessoa, ser humano.”
No Brasil, desde os anos 20/30 séc. XX, o educador Anísio Teixeira, sob forte influência das idéias de Dewey, tentou implantar um sistema semelhante educacional, chamada futuramente, nova escola (sem sucesso). Dewey foi um dos maiores representantes da corrente filosófica Pragmatismo, embora ele preferisse o nome instrumentalismo.
Chegou a cria um escola laboratório em uma Universidade usando de técnicas empíricas de lecionar e aprendizagem; Objetivo de suas pesquisas era “educar a criança como um todo”, “Importante é o crescimento físico-emocional-intelectual do estudante, futuro cidadão”.
Frases: “As crianças não estão em num/um dado momento, vivendo e sendo preparadas para a vida e em outro vivendo.”
Idealizar e racionalizar o universo em geral é uma confissão da incapacidade de dominar os cursos das coisas que especificamente nos dizem respeito.”
Influências: - Evolucionismo, das ciências naturais.
- Positivismo, das ciências humanas.
Principais Obras
Além de publicar proliferamente, Dewey também fez parte do corpo editorial de revistas tais como Sociometry (1942) e Journal of Social Psychology (1942), além de ter publicado em outras revistas, tais como New Leader (editor contribuinte, 1949).
As seguintes referências, longe de englobarem todas as publicações de Dewey, são apenas algumas de suas principais e mais conhecidas obras.
• The New Psychology, In: Andover Review, 2, 278-289 (1884) [1]
• Psychology (1887)
• Leibniz's New Essays Concerning the Human Understanding (1888)
• The Ego as Cause, In: Philosophical Review, 3,337-341. (1894) [2]
• Interest and Effort in Education (1913)
o Traduzido para o português por Anísio Teixeira sob o título de “Interesse e Esforço” (In: Os Pensadores, Abril Cultural, 1980).
• The Reflex Arc Concept in Psychology (1896) [3]
• My Pedagogic Creed (1897)
o Traduzido para o português sob o título de “Meu credo pedagógico” (In: D'Ávila, Antônio. Pedagogia. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1954).
• The School and Society (1900)
• The Child and the Curriculum (1902) [4]
o Traduzido para o português por Anísio Teixeira sob o título de “A Criança e o Programa Escolar” (In: Os Pensadores, Abril Cultural, 1980).
• The Postulate of Immediate Empiricism (1905) [5]
• Moral Principles in Education (1909) Project Gutenberg
• How We Think (1910) [6]
o Traduzido para o português com o título de “Como pensamos: como se relaciona o pensamento reflexivo com o processo educativo: uma reexposição.” (Companhia Editora Nacional, 1959).
• Democracy and Education: an introduction to the philosophy of education (1916) [7]
o Traduzido para o português sob o título de “Democracia e educação: capítulos essenciais” (Ática, 2007).
o Traduzido para o espanhol sob o título de “Democracia y educacion: una introduccion a la filosofia de la educacion.” (Morata, 1995).
• Reconstruction in Philosophy (1919) [8]
o Traduzido para o português por António Pinto de Carvalho sob o título de “Reconstrução em Filosofia” (Companhia Editora Nacional, 1959).
• Human Nature and Conduct: An Introduction to Social Psychology
o Traduzido para o português sob o título de “A natureza humana e a conduta (introdução à psicologia social)” (Brasil, 1956).
• Experience and Nature (1925) [9]
o Traduzido para o português por Murilo Otávio Rodrigues Paes Leme sob o título de “Experiência e Natureza” (In: Os Pensadores, Abril Cultural, 1980).
• The Public and its Problems (1927)
o Traduzido para o espanhol sob o título de “La opinión pública y sus problemas” (Morata, 2004)
• The Quest for Certainty (1929)
o Traduzido para o espanhol sob o título de “La busca de la certeza: um estudio de la relación entre el conocimiento y la acción” (Fondo de Cultura Econômica, 1952).
• The Sources of a Science of Education (1929)
o Traduzido para o espanhol sob o título de “La ciencia de la educación” (Losada, 1951).
• Individualism Old and New (1930) [10]
• Philosophy and Civilization (1931)
• Ethics, segunda edição (com James Hayden Tufts) (1932)
• Art as Experience (1934) [11]
o Traduzido para o português por Murilo Otávio Rodrigues Paes Leme sob o título de “A arte como experiência” (In: Os Pensadores, Abril Cultural, 1980).
• A Common Faith (1934)
• Liberalism and Social Action (1935)
o Traduzido para o espanhol sob o título de “Liberalismo y Acción Social” (In: Liberalismo y Acción Social y otros ensayos. Valência: Alfons El Magnànim, 1996)
• Experience and Education (1938)
o Traduzido para o português por Anísio Teixeira sob o título de “Experiência e Educação” (Companhia Editora Nacional, 1971).
• Logic: The Theory of Inquiry (1938)
o Traduzido para o português por Murilo Otávio Rodrigues Paes Leme sob o título de “Lógica - a teoria da investigação” (In: Os Pensadores, Abril Cultural, 1980).
• Freedom and Culture (1939)
o Traduzido para o português sob o título de “Liberdade e cultura” (Revista Branca, 1953).
• The Living Thoughts of Thomas Jefferson (1940)
o Traduzido para o português por Lêda Boechat Rodrigues sob o título de “O Pensamento Vivo de Jefferson” (Livraria Martins Editora, 1954).
• Knowing and the Known (1949) (com Arthur Bentley) Cópia completa em pdf disponibilizada pelo American Institute for Economic Research
• Theory of Moral Life (1960)
o Traduzido para o português por Leônidas Contijo de Carvalho sob o título de “Teoria da vida moral” (In: Os Pensadores, Abril Cultural, 1980).
Ver Também
• The Essential Dewey: Volumes 1 and 2. Editado por Larry Hickman e Thomas Alexander (1998). Indiana University Press
• The Philosophy of John Dewey Editado por John J. McDermott (1981). University of Chicago Press
• John Dewey - O pensador que pôs a prática em foco ligação externa
Dewey's Complete Writings está disponível em 3 conjuntos multi-volumes (37 volumes ao todo) publicado pela editora Southern Illinois University Press:
• The Early Works: 1892-1898 (5 volumes)
• The Middle Works: 1899-1924 (15 volumes)
• The Later Works: 1925-1953 (17 volumes)
• Posthumous Works: 1956-2009
Fonte:
almadeeducador.blogspot.com/2007/09/john-dewey.html
revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/john-dewey-428136.shtml
WWW.wikipedia.com.br
Quer saber mais?
Conhecimento, Valor e Educação em John Dewey, Maria Isabel Pitombo, 176 págs., Ed. Pioneira,
tel. (11) 3665-9900 (edição esgotada)
Dewey: Filosofia e Experiência Democrática, Maria Nazaré Amaral, 136 págs., Ed. Perspectiva,
tel. (11) 3885-8388, 25 reais
John Dewey: a Utopia Democrática, Maria Isabel Pitombo, 176 págs., Ed. Pioneira, tel. (11) 3665-9900
(edição esgotada)
John Dewey: uma Filosofia para Educadores em Sala de Aula, Marcus Vinícius da Cunha, 92 págs., Ed. Vozes, tel. (24) 2246-5552, 20 reais
Fiel à causa democrática, participou de vários movimentos sociais e chegou a ser chamado de comunista após ter feito uma viagem à União Soviética (atual Rússia) em 1928, a acusação, logo provou-se não ser verdadeira.
Dewey, em seu tempo, veio com toda carga de “Terra da liberdade” que a América pregava; passou pelo fim da guerra civil americana, desenvolvimento tecnológico, revolução Russa de 1917, crise financeira de 1929... Como nas idéias de Karl Marx e Engels (criadores do “Manifesto Comunista”,”O Capital”, - 1848) acreditava que no trabalho como forma de de edificação social, dizia: “Não só o trabalho como também a nutrição das habilidades específicas adquiridas pelo estudante pudessem ser integradas na sua vida como cidadão, pessoa, ser humano.”
No Brasil, desde os anos 20/30 séc. XX, o educador Anísio Teixeira, sob forte influência das idéias de Dewey, tentou implantar um sistema semelhante educacional, chamada futuramente, nova escola (sem sucesso). Dewey foi um dos maiores representantes da corrente filosófica Pragmatismo, embora ele preferisse o nome instrumentalismo.
Chegou a cria um escola laboratório em uma Universidade usando de técnicas empíricas de lecionar e aprendizagem; Objetivo de suas pesquisas era “educar a criança como um todo”, “Importante é o crescimento físico-emocional-intelectual do estudante, futuro cidadão”.
Frases: “As crianças não estão em num/um dado momento, vivendo e sendo preparadas para a vida e em outro vivendo.”
Idealizar e racionalizar o universo em geral é uma confissão da incapacidade de dominar os cursos das coisas que especificamente nos dizem respeito.”
Influências: - Evolucionismo, das ciências naturais.
- Positivismo, das ciências humanas.
Principais Obras
Além de publicar proliferamente, Dewey também fez parte do corpo editorial de revistas tais como Sociometry (1942) e Journal of Social Psychology (1942), além de ter publicado em outras revistas, tais como New Leader (editor contribuinte, 1949).
As seguintes referências, longe de englobarem todas as publicações de Dewey, são apenas algumas de suas principais e mais conhecidas obras.
• The New Psychology, In: Andover Review, 2, 278-289 (1884) [1]
• Psychology (1887)
• Leibniz's New Essays Concerning the Human Understanding (1888)
• The Ego as Cause, In: Philosophical Review, 3,337-341. (1894) [2]
• Interest and Effort in Education (1913)
o Traduzido para o português por Anísio Teixeira sob o título de “Interesse e Esforço” (In: Os Pensadores, Abril Cultural, 1980).
• The Reflex Arc Concept in Psychology (1896) [3]
• My Pedagogic Creed (1897)
o Traduzido para o português sob o título de “Meu credo pedagógico” (In: D'Ávila, Antônio. Pedagogia. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1954).
• The School and Society (1900)
• The Child and the Curriculum (1902) [4]
o Traduzido para o português por Anísio Teixeira sob o título de “A Criança e o Programa Escolar” (In: Os Pensadores, Abril Cultural, 1980).
• The Postulate of Immediate Empiricism (1905) [5]
• Moral Principles in Education (1909) Project Gutenberg
• How We Think (1910) [6]
o Traduzido para o português com o título de “Como pensamos: como se relaciona o pensamento reflexivo com o processo educativo: uma reexposição.” (Companhia Editora Nacional, 1959).
• Democracy and Education: an introduction to the philosophy of education (1916) [7]
o Traduzido para o português sob o título de “Democracia e educação: capítulos essenciais” (Ática, 2007).
o Traduzido para o espanhol sob o título de “Democracia y educacion: una introduccion a la filosofia de la educacion.” (Morata, 1995).
• Reconstruction in Philosophy (1919) [8]
o Traduzido para o português por António Pinto de Carvalho sob o título de “Reconstrução em Filosofia” (Companhia Editora Nacional, 1959).
• Human Nature and Conduct: An Introduction to Social Psychology
o Traduzido para o português sob o título de “A natureza humana e a conduta (introdução à psicologia social)” (Brasil, 1956).
• Experience and Nature (1925) [9]
o Traduzido para o português por Murilo Otávio Rodrigues Paes Leme sob o título de “Experiência e Natureza” (In: Os Pensadores, Abril Cultural, 1980).
• The Public and its Problems (1927)
o Traduzido para o espanhol sob o título de “La opinión pública y sus problemas” (Morata, 2004)
• The Quest for Certainty (1929)
o Traduzido para o espanhol sob o título de “La busca de la certeza: um estudio de la relación entre el conocimiento y la acción” (Fondo de Cultura Econômica, 1952).
• The Sources of a Science of Education (1929)
o Traduzido para o espanhol sob o título de “La ciencia de la educación” (Losada, 1951).
• Individualism Old and New (1930) [10]
• Philosophy and Civilization (1931)
• Ethics, segunda edição (com James Hayden Tufts) (1932)
• Art as Experience (1934) [11]
o Traduzido para o português por Murilo Otávio Rodrigues Paes Leme sob o título de “A arte como experiência” (In: Os Pensadores, Abril Cultural, 1980).
• A Common Faith (1934)
• Liberalism and Social Action (1935)
o Traduzido para o espanhol sob o título de “Liberalismo y Acción Social” (In: Liberalismo y Acción Social y otros ensayos. Valência: Alfons El Magnànim, 1996)
• Experience and Education (1938)
o Traduzido para o português por Anísio Teixeira sob o título de “Experiência e Educação” (Companhia Editora Nacional, 1971).
• Logic: The Theory of Inquiry (1938)
o Traduzido para o português por Murilo Otávio Rodrigues Paes Leme sob o título de “Lógica - a teoria da investigação” (In: Os Pensadores, Abril Cultural, 1980).
• Freedom and Culture (1939)
o Traduzido para o português sob o título de “Liberdade e cultura” (Revista Branca, 1953).
• The Living Thoughts of Thomas Jefferson (1940)
o Traduzido para o português por Lêda Boechat Rodrigues sob o título de “O Pensamento Vivo de Jefferson” (Livraria Martins Editora, 1954).
• Knowing and the Known (1949) (com Arthur Bentley) Cópia completa em pdf disponibilizada pelo American Institute for Economic Research
• Theory of Moral Life (1960)
o Traduzido para o português por Leônidas Contijo de Carvalho sob o título de “Teoria da vida moral” (In: Os Pensadores, Abril Cultural, 1980).
Ver Também
• The Essential Dewey: Volumes 1 and 2. Editado por Larry Hickman e Thomas Alexander (1998). Indiana University Press
• The Philosophy of John Dewey Editado por John J. McDermott (1981). University of Chicago Press
• John Dewey - O pensador que pôs a prática em foco ligação externa
Dewey's Complete Writings está disponível em 3 conjuntos multi-volumes (37 volumes ao todo) publicado pela editora Southern Illinois University Press:
• The Early Works: 1892-1898 (5 volumes)
• The Middle Works: 1899-1924 (15 volumes)
• The Later Works: 1925-1953 (17 volumes)
• Posthumous Works: 1956-2009
Fonte:
almadeeducador.blogspot.com/2007/09/john-dewey.html
revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/john-dewey-428136.shtml
WWW.wikipedia.com.br
Quer saber mais?
Conhecimento, Valor e Educação em John Dewey, Maria Isabel Pitombo, 176 págs., Ed. Pioneira,
tel. (11) 3665-9900 (edição esgotada)
Dewey: Filosofia e Experiência Democrática, Maria Nazaré Amaral, 136 págs., Ed. Perspectiva,
tel. (11) 3885-8388, 25 reais
John Dewey: a Utopia Democrática, Maria Isabel Pitombo, 176 págs., Ed. Pioneira, tel. (11) 3665-9900
(edição esgotada)
John Dewey: uma Filosofia para Educadores em Sala de Aula, Marcus Vinícius da Cunha, 92 págs., Ed. Vozes, tel. (24) 2246-5552, 20 reais
quarta-feira, abril 27, 2011
duas do Mário!!
Mário de sá-carneiro / “fim” /
Quando eu morrer batam em latas,
rompam aos saltos e ao pinotes
façam estalar no ar chicotes,
chamem palhaços e acrobatas!
Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza...
A um morto nada sew recusa,
Eu quero por força ir de burro.
Álcool, 21/4/2000 by mário de sá-carneiro
Guilhotinas, pelouros e castelos
Resvalam longemente em procissão;
Volteiam-se crepúsculos amarelos,
Mordido, doentios de roxidão.
Batem asas de auréola aos meus ouvidos,
Grifam-me sons de cor e de perfumes,
Ferem-me os olhos turbilhões de gumes,
Descem-me a alma, sangram-me os sentidos.
Respiro-me no ar que ao longe vem,
Da luz que me ilumina participo;
Quero reunir-me, e todo me dissipo...
Luto, estrebucho... em vão! Silvo pra além...
Corro em volta de mim sem me encontrar...
Tudo oscila e se abate como espuma...
Um disco de oiro surge a voltear...
Fecho os meus olhos com pavor da bruma...
Que droga foi a que me inoculei?
Ópio de inferno em vez de paraíso?...
Que sortilégio a mim próprio lancei?
Como é que em dor genial em me eternizo?
Nem Ópio nem morfina. O que me ardeu,
Foi álcool mais raro e penetrante:
É só de mim que ando delirante...
Manhã tão forte que me anoiteceu.
Quando eu morrer batam em latas,
rompam aos saltos e ao pinotes
façam estalar no ar chicotes,
chamem palhaços e acrobatas!
Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza...
A um morto nada sew recusa,
Eu quero por força ir de burro.
Álcool, 21/4/2000 by mário de sá-carneiro
Guilhotinas, pelouros e castelos
Resvalam longemente em procissão;
Volteiam-se crepúsculos amarelos,
Mordido, doentios de roxidão.
Batem asas de auréola aos meus ouvidos,
Grifam-me sons de cor e de perfumes,
Ferem-me os olhos turbilhões de gumes,
Descem-me a alma, sangram-me os sentidos.
Respiro-me no ar que ao longe vem,
Da luz que me ilumina participo;
Quero reunir-me, e todo me dissipo...
Luto, estrebucho... em vão! Silvo pra além...
Corro em volta de mim sem me encontrar...
Tudo oscila e se abate como espuma...
Um disco de oiro surge a voltear...
Fecho os meus olhos com pavor da bruma...
Que droga foi a que me inoculei?
Ópio de inferno em vez de paraíso?...
Que sortilégio a mim próprio lancei?
Como é que em dor genial em me eternizo?
Nem Ópio nem morfina. O que me ardeu,
Foi álcool mais raro e penetrante:
É só de mim que ando delirante...
Manhã tão forte que me anoiteceu.
segunda-feira, abril 25, 2011
banda: DIVÃ MODERNO
Sobre o artista
Estilo: Alternativo / Indie
Influencias:
Oasis, Pink Floyd, Rush, The Beatles, Rolling Stones, Sonic Youth, Bush, Silverchair, The Stone Roses, Nirvana, The Who
O Divã Moderno, baseado nos conceitos de Freud, nós nos tornamos o acesso mostrando atraves de nossas musicas ao homem moderno que o mesmo precisa de uma reflexão contínua e profunda a respeito de seu tempo, sua sociedade, seus valores e suas idéias. Sendo o divã um facilitador para que isso se torne possível. A banda tem integrantes provindos de Olinda e recife, atraves das letras refletimos todo um estado de diversidade e coexistência de culturas, religião, política e arte que se dividem entre o convencionalismo e o pós-moderno, mostrando inovação e contraste da realidade a nossa volta, pois acreditamos no novo e no moderno e que ainda é possível se fazer musica de qualidade e renovação no mercado musical. Desenvolvendo um trabalho autoral e independente na cena pernambucana desde 2009, com passagens no circuito da UFPE, Casa amarela rock festival, nascedouro de peixinhos em olinda, na edição 2010 do promissor festival GBOB etapa recife entre outros locais na cena progressiva do Recife e tocou recentemente no GRITO ROCK ABC em SP. Tendo boa receptividade pelo público, e a banda vem buscando novas oportunidades no cenário local e nacional.
Veja mais
Site oficial:
http://divamoderno.webnode.com.br
Contato para show
divamoderno@gmail.com
OLINDA - PE - Brasil
81382763
Estilo: Alternativo / Indie
Influencias:
Oasis, Pink Floyd, Rush, The Beatles, Rolling Stones, Sonic Youth, Bush, Silverchair, The Stone Roses, Nirvana, The Who
O Divã Moderno, baseado nos conceitos de Freud, nós nos tornamos o acesso mostrando atraves de nossas musicas ao homem moderno que o mesmo precisa de uma reflexão contínua e profunda a respeito de seu tempo, sua sociedade, seus valores e suas idéias. Sendo o divã um facilitador para que isso se torne possível. A banda tem integrantes provindos de Olinda e recife, atraves das letras refletimos todo um estado de diversidade e coexistência de culturas, religião, política e arte que se dividem entre o convencionalismo e o pós-moderno, mostrando inovação e contraste da realidade a nossa volta, pois acreditamos no novo e no moderno e que ainda é possível se fazer musica de qualidade e renovação no mercado musical. Desenvolvendo um trabalho autoral e independente na cena pernambucana desde 2009, com passagens no circuito da UFPE, Casa amarela rock festival, nascedouro de peixinhos em olinda, na edição 2010 do promissor festival GBOB etapa recife entre outros locais na cena progressiva do Recife e tocou recentemente no GRITO ROCK ABC em SP. Tendo boa receptividade pelo público, e a banda vem buscando novas oportunidades no cenário local e nacional.
Veja mais
Site oficial:
http://divamoderno.webnode.com.br
Contato para show
divamoderno@gmail.com
OLINDA - PE - Brasil
81382763
domingo, abril 24, 2011
To Diana
“To Diana”
I felt like weeping when I thought of it
She is not a candle in the wind
Our highness, Diana, will flame eternally.
In the whole world there`s nobody like you
Diana, our teacher, we love you.
And it`s comin` the day we`ll be goin` lose you.
There are some advices you still owe us
But you did not avoid the higher purpose
Of watching us growing up
You`ve shown us a better way of learning
We`ve had fun in amusement meetings
You`ve kept us absorbing by your striking skills
No matter how hard she tries to burn her ass out
In order to show us
How growing up is easy when you work hard at all
Even if it rains she offers us her powerful humble wisdom
Even of it seems like we`re in a black tunnel
And Diana`s the only light that shines inside.
And it`s really worthwhile following her sparks.
Diana`s a name with a history of enlightenment.
Diana, the goddess Greek of hunting (myth);
Diana, the contemporary Cinderella (real life princess);
Diana, the cartoon heroine (Amazonian princess)
Our Diana attaches all Dianas above,
She represents the myth of a super-mother, mastering in a real teaching performance. she`s the one who works against people ignorance; spreading, sharing and caring imagination in a true job love story.
How can we explain her job?
When we are the ones who reach for it?
By Denilson
I felt like weeping when I thought of it
She is not a candle in the wind
Our highness, Diana, will flame eternally.
In the whole world there`s nobody like you
Diana, our teacher, we love you.
And it`s comin` the day we`ll be goin` lose you.
There are some advices you still owe us
But you did not avoid the higher purpose
Of watching us growing up
You`ve shown us a better way of learning
We`ve had fun in amusement meetings
You`ve kept us absorbing by your striking skills
No matter how hard she tries to burn her ass out
In order to show us
How growing up is easy when you work hard at all
Even if it rains she offers us her powerful humble wisdom
Even of it seems like we`re in a black tunnel
And Diana`s the only light that shines inside.
And it`s really worthwhile following her sparks.
Diana`s a name with a history of enlightenment.
Diana, the goddess Greek of hunting (myth);
Diana, the contemporary Cinderella (real life princess);
Diana, the cartoon heroine (Amazonian princess)
Our Diana attaches all Dianas above,
She represents the myth of a super-mother, mastering in a real teaching performance. she`s the one who works against people ignorance; spreading, sharing and caring imagination in a true job love story.
How can we explain her job?
When we are the ones who reach for it?
By Denilson
sexta-feira, abril 15, 2011
EFEITO CONVERSOR + PENIEL
dia 23/04 sabado
19:00
EFEITO CONVERSOR + PENIEL
onde: grupo missionarios de jovens na igreja Rompendo em Fé de Nova Descoberta ( antes da subida do visgueiro)
quanto: 0800
venha e traga 1 KG de alimento
O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele confiou o meu coração, e fui socorrido; pelo que o meu coração salta de prazer, e com o meu cântico o louvarei.
Salmos 28:7
19:00
EFEITO CONVERSOR + PENIEL
onde: grupo missionarios de jovens na igreja Rompendo em Fé de Nova Descoberta ( antes da subida do visgueiro)
quanto: 0800
venha e traga 1 KG de alimento
O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele confiou o meu coração, e fui socorrido; pelo que o meu coração salta de prazer, e com o meu cântico o louvarei.
Salmos 28:7
segunda-feira, abril 11, 2011
O que é educar?
Fundamentos da Educação II
O que os animeis aprendem por “instinto” ou por coletividade genética, transpõe uma tênue membrana de paridade que nos assegura, diferenciando-lhes de nós, o posto de única raça animal pensante da Terra. Porém o animal, que não seja o homem, se submete aos homens, eles sabem como e quando devem ser açoitados por não obedecer a uma ordem do seu dono, possuidor, adestrador. O homem dominou toda a Terra e os animais que são tolerados em suas cidades são chamados domésticos ou estimados. Os outros são exibidos nos centros de parques (zoológicos) para fins de estudos científicos e até uma redenção do próprio homem por culpa de extinguir espécimes que não se acham na natureza mais.
As exibições e estudos desses animais são diretamente ligados ao clamor humano de aprender e teorizar sobre o algo aprendido. Não só o conhecimento de conteúdo mas o estímulo, vontade, amor ao trabalho de aprender são passados de geração para geração independente (na maioria das vezes) de retorno financeiro.
No mais simples ambiente de disseminação do conhecimento (onde se aprende), a escola, que tenta ser um campo neutro, ou de neutralidade metodológica existe uma das atividades profissionais mais importantes em todos os tempos o “educador (a)”. Na escola é visto o reflexo das várias culturas, posicionamentos políticos e religiosos no próprio educando que já chega à escola com boas influencias familiares. Por assim dizer, a escola é também a representação de uma instituição com direitos e deveres, louros e punições, emendas e atritos. Independente da instituição escola contemporânea, sempre houve a vontade de se passar de um menor conhecimento para um maior conhecimento. De menor valor para um maior valor. Como nos estudos de Jean Piaget (1896-1980), filósofo, biólogo suíço, sobre a cognição do indivíduo em desenvolvimento (bebê ->criança->adolescente->adulto...) onde atravessa estágios de aprendizagem, “onde o sujeito age sobre o objeto”. Ou também o de que o sujeito além da teoria citada já nasce, como que geneticamente, apto a aprender, como sugeriu Vygotsky (1896-1934):
“A arte é pensar por imagens”, porém “A imagem priva-se de sentido, sem imagem não há arte. As imagens se repetem em vários lugares e épocas diferentes. A imagem é propriedade de Deus e não do homem”.
Mas então, ao homem foi dada a habilidade (dom) da imaginação? (sabemos falar antes de ler ou escrever). Estamos vivendo o acumulo de tudo dito e pensado, testado e comprovado onde os direitos e deveres do ser humano devem ser aplicados mesmo que para isso seja imposta violência bem assessorada por pseudo-autoridades que ditam as leis, as aplicam a seu bel-prazer e agem antes de questionar. Essas próprias pseudo-autoridades que elegem os seus mestres educadores, multiplicadores de posicionamento...
Não se identifica pelo senso-comum, mas a Lei de que o homem é livre e tem o direito de ir e vir promulgada pelos poderes humanos, uníssono no nosso planeta nada mais é do que um plágio da lei Bíblica sobre o livre-arbítrio. Dada ao a homem com a condição de obediência a um poder maior sobrenatural.
Talvez essa seja a mais concisa forma de considerar um aprendizado, não imposto ou não dogmático, crendo em forças abstratas como o amor, do que se apoiar em ideologias falhas. Bertrand Russel afirmou que a guerra é uma instituição antiga criada há 6 mil anos e essa instituição é a resposta para muita contradição em nosso mundo. Nas palavras de Russel: “...Precisamos persuadir a humanidade para olhar sobre questões universais /internacionais de uma perspectiva nova, não numa disputa de forças, onde quem vence é o lado que tem mais habilidade em massacrar o outro, porém por uma união de princípios de Leis de acordos arbitrários”. ( RUSSEL, Bertrand. From “Science and religion”. 1978, p.63)
Diferenciamos-nos dos animais por querer saber: como e do que são feitas as coisas? Se tomássemos outras atitudes contrárias as que já tomamos o que aconteceria? Por que pequenas decisões que tomamos ou tomaremos influencia ou influenciará pouco ou muito ao nosso próximo e meio em que vivemos? Mas os animais só vivem por viver. Talvez este seja um peso tão grande, “o viver deles”, como é “o nosso viver” para nós. “ Os animais de uma mesma espécie se abraçam para se esquentar no frio quando dormem ao relento; os homens puxam o lençol alheio (grito nosso).
Fonte:
CUNHA, M.V. Psicologia da educação / capitulo III, Piaget. R.J., DP&A. 2000
RUSSEL, Bertrand. From “Science and religion”. IN: Creative reading and Writing. F. MERAT and M. Fabre. Cassel, 1978, p.63
O que os animeis aprendem por “instinto” ou por coletividade genética, transpõe uma tênue membrana de paridade que nos assegura, diferenciando-lhes de nós, o posto de única raça animal pensante da Terra. Porém o animal, que não seja o homem, se submete aos homens, eles sabem como e quando devem ser açoitados por não obedecer a uma ordem do seu dono, possuidor, adestrador. O homem dominou toda a Terra e os animais que são tolerados em suas cidades são chamados domésticos ou estimados. Os outros são exibidos nos centros de parques (zoológicos) para fins de estudos científicos e até uma redenção do próprio homem por culpa de extinguir espécimes que não se acham na natureza mais.
As exibições e estudos desses animais são diretamente ligados ao clamor humano de aprender e teorizar sobre o algo aprendido. Não só o conhecimento de conteúdo mas o estímulo, vontade, amor ao trabalho de aprender são passados de geração para geração independente (na maioria das vezes) de retorno financeiro.
No mais simples ambiente de disseminação do conhecimento (onde se aprende), a escola, que tenta ser um campo neutro, ou de neutralidade metodológica existe uma das atividades profissionais mais importantes em todos os tempos o “educador (a)”. Na escola é visto o reflexo das várias culturas, posicionamentos políticos e religiosos no próprio educando que já chega à escola com boas influencias familiares. Por assim dizer, a escola é também a representação de uma instituição com direitos e deveres, louros e punições, emendas e atritos. Independente da instituição escola contemporânea, sempre houve a vontade de se passar de um menor conhecimento para um maior conhecimento. De menor valor para um maior valor. Como nos estudos de Jean Piaget (1896-1980), filósofo, biólogo suíço, sobre a cognição do indivíduo em desenvolvimento (bebê ->criança->adolescente->adulto...) onde atravessa estágios de aprendizagem, “onde o sujeito age sobre o objeto”. Ou também o de que o sujeito além da teoria citada já nasce, como que geneticamente, apto a aprender, como sugeriu Vygotsky (1896-1934):
“A arte é pensar por imagens”, porém “A imagem priva-se de sentido, sem imagem não há arte. As imagens se repetem em vários lugares e épocas diferentes. A imagem é propriedade de Deus e não do homem”.
Mas então, ao homem foi dada a habilidade (dom) da imaginação? (sabemos falar antes de ler ou escrever). Estamos vivendo o acumulo de tudo dito e pensado, testado e comprovado onde os direitos e deveres do ser humano devem ser aplicados mesmo que para isso seja imposta violência bem assessorada por pseudo-autoridades que ditam as leis, as aplicam a seu bel-prazer e agem antes de questionar. Essas próprias pseudo-autoridades que elegem os seus mestres educadores, multiplicadores de posicionamento...
Não se identifica pelo senso-comum, mas a Lei de que o homem é livre e tem o direito de ir e vir promulgada pelos poderes humanos, uníssono no nosso planeta nada mais é do que um plágio da lei Bíblica sobre o livre-arbítrio. Dada ao a homem com a condição de obediência a um poder maior sobrenatural.
Talvez essa seja a mais concisa forma de considerar um aprendizado, não imposto ou não dogmático, crendo em forças abstratas como o amor, do que se apoiar em ideologias falhas. Bertrand Russel afirmou que a guerra é uma instituição antiga criada há 6 mil anos e essa instituição é a resposta para muita contradição em nosso mundo. Nas palavras de Russel: “...Precisamos persuadir a humanidade para olhar sobre questões universais /internacionais de uma perspectiva nova, não numa disputa de forças, onde quem vence é o lado que tem mais habilidade em massacrar o outro, porém por uma união de princípios de Leis de acordos arbitrários”. ( RUSSEL, Bertrand. From “Science and religion”. 1978, p.63)
Diferenciamos-nos dos animais por querer saber: como e do que são feitas as coisas? Se tomássemos outras atitudes contrárias as que já tomamos o que aconteceria? Por que pequenas decisões que tomamos ou tomaremos influencia ou influenciará pouco ou muito ao nosso próximo e meio em que vivemos? Mas os animais só vivem por viver. Talvez este seja um peso tão grande, “o viver deles”, como é “o nosso viver” para nós. “ Os animais de uma mesma espécie se abraçam para se esquentar no frio quando dormem ao relento; os homens puxam o lençol alheio (grito nosso).
Fonte:
CUNHA, M.V. Psicologia da educação / capitulo III, Piaget. R.J., DP&A. 2000
RUSSEL, Bertrand. From “Science and religion”. IN: Creative reading and Writing. F. MERAT and M. Fabre. Cassel, 1978, p.63
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