“Trabalhar com prazer”
O trabalho difere de lazer como satisfação pessoal e ganhos financeiros enquanto, o segundo, como reciclador mental e biológico.
O exagero da atividade física no ambiente de trabalho gera precoces danos à saúde. A OMS (Organização Mundial de Saúde) prevê em Lei, direitos aos trabalhadores resguardando sua saúde mental e biológica quando padroniza horários de trabalho e descanso, de acordo com a área de atuação.
Busca-se na sociedade contemporânea uma afirmação financeira, a ponto de gerar uma competição acirrada por trabalho. O “estar” empregado é mais cultuado que o “trabalhar” por prazer menosprezando a satisfação de ir ao trabalho. Como também, o equilíbrio mental e biológico do ser social.
Desde a revolução industrial a tecnologia tem facilitado o trabalho na indústria, principalmente o repetitivo. A contraponto, as horas trabalhadas exageram continuamente forçando a OMS beneficiar o empregado e sua luta por direitos trabalhistas, tal qual: diminuição de horas trabalhadas até doze horas para oito e, dependendo do trabalho, para seis horas; o pagamento de hora extras; férias remuneradas; indenizações por acidentes de trabalho; seguro gestação –se caso a mulher engravidar ou a esposa de um funcionário -, etc.
Porém, na atual sociedade, mesmo com facilidade que a tecnologia dá, é crescente a sobrecarga de trabalho executada por homens, mulheres e até, adolescentes e crianças impulsionadas por ideologias do “ter” ao invés do “ser”, gerando consumismo desenfreado e construções de escolas técnicas e faculdades que, dão um fraco e desqualificado, aperfeiçoamento em seus curtos ou desestruturados cursos, baixando o nível do profissional no mercado de trabalho.
Salvo, o trabalho quando é feito por prazer, por talento, não imposto ou arbitrário por uma sociedade cruel e maquinista, está se criando um robotizado sistema de castas social corrompido pelo capitalismo e seu ditatorial meio.
Um trabalho bem feito satisfaz e esconde o cansaço empregado para fazê-lo, porém, o lazer é inerente ao homem como ser social. Como forma de “hobby” e entretenimento.
By Denilson
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