"Caído"
Era
uma vez um menino que havia caido do céu.
Ele
estava com fome mas não sabia o que era fome.
Ele
estava com sêde mas não sabia o que era sêde.
Elem
estava faminto e com sêde...
Ele
só pensava nas coisas que ele sentia agora e em lembrar de algo a
muito esquecido no seu coração: De onde eu vim?
Ele
lembrou, então de repente, que no céu ele não sentia falta das
coisas... das coisas que agora o questionava: a fome e a sêde, O
estar só, faminto e sedento, está esquecido e sozinho... sim,
sozinho!
Ele
notou que estava só, que estava no mundo novo. Notou que ao chamar
seus semelhantes pela vontade de pensamento estes não respodiam.
Ele
estava agora além de sedento, faminto, esuqecido, só: Desesperado!
O
desespero, a palavra antiga que ele só ouvia e via nos “outros”
- aqueles que Ele e os seus semelhantes tem o dever, de boa vontade,
de olhar por eles, orar por eles...
Os
Outros vem na sua mente agora como um dos seus semelhantes mas, ele
não sabe explicar... não sabe se explicar nesse mundo que havia
caído.
Ele
não tem, notou com pouco mais de cinco minutos no novo mundo, mais
noção de tempo e espaço. Não tem mais a mesma noção que tinha
no céu do espaço e tempo.
Agra
ele sentia um peso. O peso da atmosfera o pressionando contra o chão,
contra esta prisão cósmica do espaço; o nervosismo – algo súbto
que agora regia seu desespero – o puxava para o “escuro”.
O
Escuro era para ele como, os seus semelhantesnomeavam aquilo que
levava, guiava, regia os seres para a morte; o esquecimento total do
espírito, da essência que os outros chamava de divina. O escuro
agora o perseguia nesse mundo, agora ele estava desesperado e, pela
primeira vez em sua pequena infância existencial, como medo.
Começou
a orar e ficou parado, nu, sujo e não entendia se o novo corpo era
uma prisão.
Ele
estava preso e sorria consigo mesmo, pois apreendera que o
desesperar-se era errado. O está bem é o normal sentido, e, começou
a espalhar o que sentia pelo seu novo corpo...
Mais
calmo, começou a entender que ele algumas vezes no céu, desejava
estar nesta situação.
Cair
e respirar, sentir e se apoiar nos pés, e tocar as coisas do novo
mundo que agora era seu, e o próprio o assolava e o abraçava com a
ar de aromas enebriantes e lascivos... putridos e ao mesmo tempo
desejaǘeis.
Então,
assim de mansinho, lhe sobreveio uma vontade de agradecer mas, não
ahvia ninguéma quem isto seria útil. Sempre que estava no céu seus
pensamentos eram tocados, abraçados e tocados pelo infinito que o
assolava e cobria.
O
frio que assumia o ambiente, também começou a gelar sua pele,
orelhas, dedos das mãos e pés, toda extensão de seu corpo agora
era uma fina camada de neblina e frio. Seus dentes estremeciam e seus
olhos melindravam a fechar e esconder a luz pouca que, ainda restava
do dia que se acabaria logo.
A
ausência de energia, com a noite que chegaria também era uma
novidade que somente conhecia de vê-la e não sentí-la...
(continua...)
By
Denilson
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