“O ônibus”
Lá vem ele!
Metal, Óleo, Barulho.
Estress, Marra, Entulho.
Quando não precisamos
Ele passa vazio
Porém, sozinho não vai nem volta.
Dois o operam, em sua jornada,
Um o pilota, o outro quase nada.
Devagar e imponente
Quebra espaços entre os seus.
Rápido e cambaleante
Mastiga ruas até no breu.
Nas suas jornadas durante o dia
Finge vê, mas é guiado pelo piloto
À noite abre os olhos para que seus
Parasitas o vejam.
(Denilson Santos - texto a parti de musica-oficina em 10/06/2011)
“Coração”
Quando nos separamos
Nosso coração ficou com medo
Ele é o culpado de não seguirmos
Nossa nova vida com corações esmigalhados
E corpos semelhantes.
Mesmo assim, nascemos
Longe uma da outra.
Então, herdamos o mesmo
Gosto pela música.
Eu, com a RAZÂO, a olho.
Tu,com a EMOÇÂO, a come e regurgita.
Então, quando nos vimos
(após nos sentimos sob a chuva)
Você foi mais mastigada por ele, que queria
De novo, nos juntar.
By Denilson Santos (texto apartir do filme “A dupla vida de Weronique”)
not bad, where did you get this
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirthese are two of my works!
ResponderExcluirLOL